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Conhecido também como câncer gástrico, o câncer de estômago é um dos tumores do trato gastrointestinal mais frequentes no Brasil, ficando atrás do câncer de cólon e de reto.
Geralmente, ele se desenvolve de forma lenta (de dois a três anos) e pode surgir por meio de alterações pré-cancerígenas no revestimento do estômago. Sendo assim, na fase inicial não apresenta sintomas e quando existem podem ser confundidos com outras doenças, como gastrite.
Se não for diagnosticado precocemente, o câncer de estômago começa a crescer rapidamente, formando úlceras na mucosa, penetrando as camadas mais profundas do estômago e até invadindo os órgãos vizinhos, como esôfago, duodeno, pâncreas e baço.
A doença atinge mais frequentemente pessoas acima de 65 anos de idade, e o risco médio de uma pessoa vir a desenvolver câncer de estômago em sua vida é cerca de 1 em 116. A incidência nos homens é 1,5 vez maior do que nas mulheres. Aproximadamente dois terços dos casos ocorrem acima dos 65 anos de idade.
Costuma ser mais comum em países menos desenvolvidos, devido à falta de refrigeração e armazenamento adequados dos alimentos. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) relatou que em 2014 foram diagnosticados 20.390 novos casos de câncer de estômago (12.870 em homens e 7.520 em mulheres) no Brasil.
Adenocarcinoma: representa cerca de 90% dos tumores de estômago. Se desenvolve a partir das células que formam a camada mais interna do estômago.
Linfoma: corresponde a 4% dos cânceres de estômago e são tumores do sistema imunológico.
Tumor gastrointestinal: são mais raros e se iniciam nas células da parede do estômago, denominadas células intersticiais de Cajal. Podem ser tumores benignos ou malignos.