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Mesmo após os primeiros sintomas, os especialistas precisam confirmar o diagnóstico do câncer de pênis por meio de exames e biópsias. Quanto antes o tumor for identificado, maiores serão as chances de cura.
Infelizmente, muitos homens, por vergonha ou falta de informação, demoram para procurar um especialista. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, (INCA) mais da metade dos pacientes com câncer de pênis demoram mais de um ano para procurar assistência médica, após o aparecimento das lesões iniciais.
Logo na primeira consulta, é realizada uma avaliação do histórico clínico, fatores de risco e histórico familiar. Em seguida, será realizado um exame físico completo, com avaliação detalhada do genital para avaliar alguma anormalidade. Exames de imagem, laboratoriais e biópsias confirmarão se há câncer de pênis e qual o estágio da doença.
A realização de exames clínicos é importante, mas é a biópsia que determina se o câncer de próstata é benigno ou maligno. Para que ela seja feita, remove-se uma pequena quantidade de pele, que é encaminhada para análise.
Os exames de imagem também são fundamentais, pois ajudam a localizar a lesão e determinar a extensão da doença. Os principais são:
A biópsia pode ser feita de maneira incisional, indicada para lesões maiores que se aprofundaram na pele. Nela, o local é anestesiado e o médico retira apenas um pedaço do tecido. Para lesões menores (de até 1 cm), ela pode ser excisional, na qual toda a lesão é retirada utilizando-se anestesia geral.
Há também a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), que utiliza uma agulha acoplada a uma seringa para aspirar um fragmento do tumor e encaminhar o material para análise. Serve para avaliar a presença da doença nos gânglios linfáticos. Se o comprometimento for profundo, o procedimento é apoiado por ultrassom ou tomografia computadorizada.
Quanto antes o diagnóstico for feito, melhor será a resposta do tratamento. Mas, por falta de informação ou preconceito, muitos homens demoram para procurar um médico e deixam de tratar uma doença que tem cura.
É possível classificar o desenvolvimento do câncer em vários estágios, estabelecidos de acordo com a localização exata do tumor e se ele está afetando outros órgãos ou funções do corpo. Esse conhecimento ajuda na definição do tratamento mais adequado.
A Associação American Joint Committee on Cancer estabeleceu o critério TNM (tumor, linfonodo e metástase) para determinar essa relação. Nessa sigla, "T" indica o tamanho do tumor primário e se ele se espalhou para outras áreas. "N' compreende a disseminação da doença para os linfonodos regionais ou caracteriza a presença de metástases. Já "M" aponta se existe presença de metástase em outras partes do corpo.