Desde 1988, o álcool foi declarado uma substância cancerígena pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer dos Estados Unidos. O uso abusivo de álcool está associado a diversos tumores, entre eles os cânceres da cavidade oral, faringe, laringe, esôfago, fígado e colorretal.
O relatório da Agência de 2014 declarou que quando se trata de câncer, nenhuma quantidade de álcool é segura e, quanto mais se ingere, maiores as chances de se desenvolver doenças.

Ainda não se sabe como o álcool aumenta o risco de câncer. Entretanto, especialistas advertem que a bebida causa diversos danos ao corpo humano, como:
- • Alterações do DNA das células
- • Diminuição dos níveis de ácido fólico e outros nutrientes
- • Aumento dos níveis de estrogênio
- • Aumento do peso corporal
- • Lesões nas células do fígado
Além disso, bebidas alcóolicas podem atuar como solventes, ajudando outras substâncias químicas a penetrarem nas células que revestem o aparelho digestivo. É importante destacar que não faz diferença alguma o tipo de bebida alcoólica consumida, mas sim, a quantidade ingerida em excesso.
O brasileiro e o álcool
A Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013 revelou que 25 milhões de homens tomam algum tipo de bebida alcóolica uma vez ou mais vezes por semana. A pesquisa revelou também que são homens com curso superior completo que mais consomem álcool, cerca de 35%.
Outro dado interessante é que os maiores consumidores de álcool estão na faixa etária de 25 a 39 anos (28,5%), enquanto os mais de 60 anos tem o menor percentual (14,2%). Para esses números, foram visitadas 80 mil casas em 1.600 municípios.
Para saber mais sobre assunto, clique aqui e veja o I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira.
