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O Brasil tem sido considerado o país das Américas que mais avançou na luta contra o tabagismo. Houve uma redução de 34,8% de fumantes em 1989, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, para 15,1%, segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas.
Apesar da redução significativa, muitas políticas públicas e mobilizações ainda são necessárias para o controle do tabaco.
“A ANVISA está de olho nesta frente. Até janeiro de 2016, além de conter a mensagem de malefícios para a saúde na parte de trás dos maços, vamos incluir um texto de advertência na parte frontal. Também vamos modificar as imagens que aparecem nas embalagens, para que mantenham sua efetividade”, afirmou Silvia Cazaneve, superintentente de toxicologia da ANVISA, durante o XIII Seminário de Alianças Estratégicas para a Promoção da Saúde, realizado de 17 a 20 de agosto, em Brasília.
Serviço de atendimento para tabagistas
Acompanhando a tendência de combate ao fumo, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle do Tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS), oferece gratuitamente um canal de atendimento ao fumante.
Quem quer ajuda para largar o vício pode ligar para o número 136, da Ouvidoria Geral. Atendentes do SUS fornecem dicas e orientações, além de informar as unidades de saúde mais próximas onde o fumante pode receber uma ajuda multidisciplinar e personalizada. A ligação é gratuita e o atendimento feito de segunda a sexta-feira, das 7 às 22h.
Ao ser encaminhado para a unidade de saúde, o fumante receberá apoio psicológico e terapia medicamentosa (quando necessária), assim como informações para detectar situações que o levam a fumar, objetivando não só o abandono do vício, mas a prevenção de recaídas.
Para isso, passa por uma avaliação individual na qual serão identificadas a motivação para deixar de fumar, o nível de dependência física à nicotina e a história clínica. Após essa fase, é realizada uma abordagem intensiva, com sessões individuais ou em grupo de apoio.