Reposição de testosterona pode aumentar chances de câncer de próstata
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Reposição de testosterona pode aumentar chances de câncer de próstata

Presidente da Federação Mundial de Oncologia Urológica explica relação entre a substância e a doença

Destaque - De acordo com o especialista, a terapia poderia gerar um aumento no PSA, substância responsável por indicar uma possível neoplasia maligna, o câncer.

Por Da Redação - Publicado em 03 de março de 2016

A testosterona, um importante hormônio masculino, é um dos responsáveis pelo desenvolvimento da musculatura, massa óssea e crescimento de pelos no homem. A testosterona é indispensável para o bem-estar e saúde do sexo masculino, beneficiando o corpo e evitando doenças como a osteoporose. A queda da produção de testosterona é comum no envelhecimento e pode provocar queda na libido, dificuldade de ereção, insônia, falta de concentração e capacidade intelectual.  

O baixo nível da substância no organismo atinge 15% dos homens entre 50 e 60 anos, chegando a 50%, ou mais, dos homens com 80 anos. Ela pode ser causada por um distúrbio conhecido por hipogonadismo, onde os testículos reduzem a produção da quantidade de testosterona. 

Para melhorar a qualidade de vida, alguns homens realizam a terapia de reposição de testosterona, mas de acordo com o presidente da Federação Mundial de Oncologia Urológica Dr. Laurence Klotz, o tratamento pode aumentar as chances de acometimento do câncer de próstata.

Ele explica que com apenas uma célula cancerígena dormente pode ocorrer a saturação e o desenvolvimento da doença e “para garantir que não há risco, deveria ser feito um estudo com pelo menos 6 mil participantes e até hoje isso não foi feito”, afirma. 

De acordo com o especialista, a terapia poderia gerar um aumento no PSA, substância responsável por indicar uma possível neoplasia maligna, o câncer. Além disso, a testosterona pode acarretar grandes problemas à saúde do coração, aumentando o risco de infarto do miocárdio e AVC. Em pesquisa apresentada pelo The JAMA Network, 30% dos envolvidos no estudo apresentaram mais problemas cardiovasculares.

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Presidente da Federação Mundial de Oncologia Urológica explica relação entre a substância e a doença



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